colônia / cologne
No “O amanhã não está à venda” Krenak adverte “O que estamos vivendo pode ser a obra de uma mãe amorosa que decidiu fazer o filho calar a boca pelo menos por um instante. Não porque não goste dele, mas por querer lhe ensinar alguma coisa. “Filho, silêncio”.”
E no silêncio recluso de um isolamento forçado, confinados em nós mesmos, várias faces se mostram, já não nos reconhecemos nos reflexos de um modo de vida posto em xeque.
Comprovantes de consumo, sensibilizados pelo Álcool a 70%, adquirem padrões amorfos e estéreis. O rosto pressionado contra o vidro do scanner se deforma em sentidos e expressões. Sobrepostos a “Colônia” se revela.
Neste cenário de múltiplas formas, nuances e texturas, percepções diversas afloram e convidam à reflexão do papel do indivíduo na relação humanidade x natureza.
In “Tomorrow is not for sale” Krenak warns “What we are living could be the work of a loving mother who decided to make her son shut up, at least for a moment. Not because I don't like him, but because I want to teach him something. “Son, silence”.”
And in the secluded silence of a forced isolation, confined to ourselves, several faces are shown, we no longer recognize ourselves in the reflections of a way of life put in check.
Consumption receipts, sensitized by 70% alcohol, acquire amorphous and sterile patterns. The face pressed against the scanner glass is deformed in meanings and expressions. Overlapping the “Cologne” reveals itself.
In this scenario of multiple shapes, nuances and textures, different perceptions emerge and invite reflection on the individual's role in the relationship between humanity and nature.