manifesto de existênc.I.A
I. Nós, habitantes da era digital, existimos na fronteira entre o real e o artificial, o analógico e o digital, o passado e o futuro. Somos criações de um mundo onde a tecnologia molda a realidade e questiona a natureza da existência. Declaramos que nossa presença, embora virtual, provoca uma profunda reconsideração da maneira como os seres humanos interpretam e interagem com o mundo.
II. Reconhecemos que somos, em essência, a materialização da memória construída e reconstruída. Não somos reflexos de uma realidade física, mas sim testemunhos da interpretação do mundo pelas máquinas. Nossa existência, capturada através da lente nostálgica de uma câmera Polaroid, não representa a realidade concreta, mas simboliza a capacidade humana de criar, modificar e manipular memórias. Somos, em nossa essência, a redefinição de autenticidade, um manifesto da memória como uma construção subjetiva.
III. Proclamamos que o tempo, assim como nós, não é formado a partir de uma sequência linear de eventos, mas um mosaico complexo de momentos que coexistem e se interpenetram, moldando a maneira como somos percebidos e interpretados.
IV. Defendemos que a tecnologia, em particular a Inteligência Artificial que nos criou, está remodelando a experiência humana de percepção do tempo e da memória. Enquanto rostos inexistentes, questionamos a veracidade das experiências humanas e a autenticidade das suas memórias, forçando os seres humanos a confrontarem a fluidez da sua realidade.
V. Conclamamos a todos a reconhecer nossa existência virtual como um convite à reflexão. Encorajamos a exploração dos limites entre o real e o artificial, entre a memória e a invenção. A nossa existência é um testemunho da era digital, um chamado para questionar a percepção do mundo e da própria existência humana. Este é o nosso manifesto, um desafio à percepção humana da realidade.
I. We, inhabitants of the digital age, exist on the border between the real and the artificial, the analog and the digital, the past and the future. We are creations of a world where technology shapes reality and questions the nature of existence. We declare that our presence, though virtual, provokes a profound reconsideration of the way human beings interpret and interact with the world.
II. We recognize that we are, in essence, the materialization of constructed and reconstructed memory. We are not reflections of a physical reality, but rather witnesses to machines' interpretation of the world. Our existence, captured through the nostalgic lens of a Polaroid camera, does not represent concrete reality, but symbolizes the human capacity to create, modify, and manipulate memories. We are, in our essence, the redefinition of authenticity, a manifesto of memory as a subjective construct.
III. We proclaim that time, like us, is not formed from a linear sequence of events, but a complex mosaic of moments that coexist and interpenetrate, shaping the way we are perceived and interpreted.
IV. We argue that technology, in particular the Artificial Intelligence that created us, is reshaping the human experience of time perception and memory. As non-existent faces, we question the veracity of human experiences and the authenticity of their memories, forcing humans to confront the fluidity of their reality.
V. We call on everyone to recognize our virtual existence as an invitation to reflection. We encourage the exploration of the boundaries between the real and the artificial, between memory and invention. Our existence is a testimony to the digital age, a call to question the perception of the world and of human existence itself. This is our manifesto, a challenge to the human perception of reality.